sábado, 6 de setembro de 2008

Capitulo 21: "A hora do adeus" ; Artur Henrique


Marius queria afasta Jean Valjean de Cosette. Investigou e recebeu informações erradas. Concluiu que Jean era ladro e assassino. Uma noite, recebeu uma carta. O criado avisou que a pessoa que escreveu estava na sala de espera. Era Thénardier que dizia saber um segredo da família. Marius estava feliz, pois só podia se trata do homem que salvou seu pai na batalha de Waterloo.

Mandou entra. Apareceu um homem estranho. Mais era Thénardier disfarçado. Tentando enrolar Marius perguntando se lembrava dele. Mais no final pediu uma ajuda financeira. Marius estranho, pois ele não tinha nada a ver que o homem fosse para a America.

Disse que tinha um assassino em sua casa e que o nome dele era Jean Valjean. Mais Marius já sabia de tudo. Principalmente o nome dele. Era Thénardier, que tirou seu disfarce. Marius disse que segundo as suas investigações, Jean Valjean havia roubado um rico industrial chamado Madeleine e matado o inspetor de polícia Javert. Ele estava seguro do que dizia. Mais Thénardier contou a verdadeira historia. Que ele era assassino e ladrão pelos seus outros crimes.

Thénardier continuou disse que encontrou Jean Valjean numa galeria de esgoto com um rapaz nas costas. Ele mostrou o pedaço do casaco que havia tirado do homem para depois identificar, PIS sabia que Jean tinha roubado o garoto rico. Marius reconhecendo seu casaco gritou que o rapaz era ele. Marius deu um maço de dinheiro para ele. Que foi para America fazer trafico de escravos.

Assim que Thénardier saiu de sua casa, Marius gritou por Cosette. E foram a encontro do homem que salvou sua vida, Jean Valjean. A emoção foi muito grande no encontro de Cosette e Jean Valjean. Todos se explicaram e se perdoaram. Jean Valjean estava prestes a morrer, mas com tudo isso morria feliz. Ele falou como ganhava o dinheiro do dote. O porteiro entrou e perguntou se não queriam que ele chamasse um padre. Jean Valjean que já havia um lá. Apontou para alguém invisível. Talvez estivesse vendo o bispo.

Jean Valjean morreu. Seu corpo foi enterrado em uma cova rasa longe de todos os mausoléus, como ele queria. Não tinha nada escrito. Depois de muitos anos alguém rabiscou na pedra:

"Ele dorme. Embora a sorte lhe tenha sido adversa

Ele viveu. Morreu quando perdeu seu anjo;

Partiu com a merma simplicidade

Como a chegada da noite após o dia".

Capitulo 20: "O casamento" ; Artur Henrique


Durante muito tempo Marius teve entra a vida e a morte. Só vivia chamando Cosette, foi melhorando e não sabia quem tinha o salvo naquele dia. Seu avo ofereceu um bife para que ficasse forte. E disse que queria se casar. Seu avô dessa vez concordou dando-lhe força para se casar, querendo que ele fosse feliz. Avô e neto se reconciliaram.

Cosette soube de tudo. Foi um reencontro lindo com muito amor, e marcaram o casamento. Todos resolveram ajudar. O avô disse que o quanto ele estivesse vivo não faltaria nada para eles. Jean Valjean disse que a moça tinha um dote muito rico o dinheiro que ganhava quando industrial e a tia de Marius não quis ficar parta traz e fez um testamento em nome do casal.

No dia da cerimônia o pai da noiva alegou ter sofrido um acidente na sua mão direta. Então não podia assinar, pois assinaria o nome falso e poderia destruir o casamento. Sua filha queria que ele fosse viver com ela. Na casa da família de Marius

No dia seguinte Jean Valjean foi procurar Marius e disse toda a verdade sobre sua vida mais só as coisas ruins. Marius mandou ele sair. Jean insistiu para ver sua filha todo dia a tarde. Marius aceitou mais foi excluindo Jean de sua casa. Ate chegar um dia que não tinha, mas nada onde os dois se encontravam. E Jean desistiu de ir lá mandando a criada ir perguntar como estava Cosette e o porteiro respondendo que tinha viajado.

Apaixonada a moça só dedicava-se inteiramente ou marido. Com o tempo, parou de perguntar sobre seu pai. A felicidade ao lado de Marius era suficiente.

Capitulo 19: "À beira da morte" ; Artur Henrique


Jean Valjean chegou à barricada vestido com o uniforme, então pôde passar pelo exército e penetrar por uma das aberturas. Ao chegar, trocou seu uniforme com um pai de família que queria partir. Todos lutavam com heroísmo, mas a munição acabava. De repente, notaram um menino pulando em meio aos tiros. Era Gavroche, que carregava um cesto. Ele catava os cartuchos deixados pelos soldados do governo mortos. Ria e cantava, desafiando os atiradores. Mas uma bala certeira o atingiu. O menino caiu, mesmo assim conseguiu sentar-se e entoou uma outra canção de desafio. Uma segunda bala o matou, caiu de bruços, o pequeno herói.

A tristeza tomou conta da barricada e eles logo sofreriam um novo ataque, mas já não pudiam resistir. Enjolras foi até Javert e disse que não tinha esquecido dele. Nesse instante chegou Jean Valjean que disse que queria ter o prazer de matar aquele homem. Javert viu quem era e disse para ele se vingar. Jean Valjean pegou uma faca, cortou as cordas que amarravam Javert e disse que ele estava livre. Javert falou que não iria ficar lhe devendo um favor por causa daquilo, embora não escondesse seu espanto pelo ato de Jean Valjean. A batalha continuava e Marius fora atingido por um tiro no ombro. Perdia muito sangue, fechou os olhos e sentiu que era pego por alguém. Pensou ter sido feito prisioneiro.

Era Jean Valjean, que não perdera Marius de vista. Ele colocou Marius nas costas e ao ver umas grades no chão, pegou algumas pedras e conseguiu abrir. Ele desceu com o ferido, estava nas galerias subterrâneas do esgoto de Paris. Andou mais um pouco, parou para descansar. Examinou os bolsos de Marius e viu o recado com o nome e o endereço do avô. Usou todas as suas forças e prosseguiu. Chegou a uma extremidade da galeria, viu luz e andou até lá. Ao chegar viu uma grade, era a sua única saída. Mas esta estava trancada, e mesmo colocando toda sua força, ele não conseguiu abrir.

De repente, um homem falou que queria metade. Para sua surpresa, era Thénardier. Este não o reconheceu, pois Jean Valjean estava coberto de lama e sangue. Thénardier perguntou como ele pretendia sair. Jean Valjean não respondeu. Thénardier continuou. Disse que tinha a chave que abria a grade, mas que queria metade do que conseguiu com o homem. Agora Jean Valjean entendia as intenções de Thénardier. Thénardier achava que ele havia matado Marius para roubá-lo e estava querendo jogá-lo no rio, que era perto de lá. Jean Valjean então, pegou a própria carteira, retirou tudo que tinha e deu ao outro. Thénardier arrancou um pedaço do casaco de Marius para saber quem era o assassino e o assassinado.

Abriu a grade, Jean Valjean saiu com Marius. Foi até o rio, jogou água no rosto de Marius e viu que apesar de ter perdido muito sangue, o rapaz respirava. De repente, ele sente estar sendo observado, ergueu os olhos. Era Javert. Ao sair da barricada, prestou relatório ao chefe e foi até sua segunda missão: investigar um bando de malfeitores que haviam fugido da prisão. Sabendo disso, Thénardier deixou que Jean Valjean saisse com Marius para servirem de isca ao inspetor, Javert.

Como estava coberto de lama, Javert não reconheceu Jean Valjean. Javert perguntou quem era e ele respondeu que era Jean Valjean. Este fez um pedido ao inspetor, que fosse com ele levar Marius até a casa de seu avô. Javert aceitou, estava fascinado com a atitude de Jean Valjean. Chegaram até a casa do senhor Gillenormand e deixaram o rapaz sob os cuidados da tia dele. Javert fez um sinal para Jean Valjean e este fez mais um pedido. Pediu para que fosse para sua casa.

Eles foram, ao chegar lá Javert mandou que subisse e que ele esperaria em baixo. Javert em passos lentos chegou até uma ponte, foi ao parapeito. Estava abalado, não aceitava o fato de dever a vida a um malfeitor. Estava em um dilema: se entregasse Jean Valjean, seria ingratidão. E se não o entregasse seria uma traição com o dever policial. Para ele então, só havia uma saída. Tirou o chapéu, pulou no rio e ouviu-se um baque. Jean Valjean estava livre para sempre de Javert. Mas, enquanto isso, Marius continuava à beira da morte.

Capitulo 18: "A barricada" ; Artur Henrique


Marius andou sem rumo e só voltou pra casa de madrugada. Ele foi acordado por Courfeyrac e outros amigos. Perguntaram se ele não ia ao enterro do general Lamarque, que fora um herói do exército de Napoleão. Marius disse não estar bem disposto, então os amigos partiram. O rapaz colocou no bolso a pistola que Javert havia lhe entregado na noite em que os Thénardier prepararam a cilada para Jean Valjean. Vagou pelas ruas e não percebeu que havia começado uma batalha sangrenta.

Entrou no jardim da rua Plumet, não encontrou Cosette. As janelas estavam fechadas, não havia luz. Ele percebeu que não havia ninguém em casa, desesperou-se e disse que se fosse viver sem Cosette, preferia morrer. De repente, alguém chamou por seu nome. Disse que seus amigos o esparavam na barricada da rua Chanvrerie. Pensou ter reconhecido a vozde Épinine, mas ao virar-se, só viu um rapazinho.

Afinal, o que havia acontecido com Cosette? Naquele dia, Jean Valjean foi passear vestido de operário. Ele andava preocupado porque notou a aproximação de Thénardier na sua casa, ele fugiu da prisão, e pretendia com seus amigos assaltar a casa. Mas, naquele dia, ao passear no jardim, viu um endereço escrito na parede. Jean Valjean ficou pensando sobre o que se tratava, quando de repente, alguém jogou um papel que tinha escrito em letras grande: "MUDE-SE!". Foi Éponine. Ele foi com Cosette e sua criada para seu terceiro endereço, lá preparava sua partida para Londres. Marius nem imaginava que isso acontecera, então resolveu ir ao encontro de seus amigos.

A batalha entre republicanos e monarquistas começara nas ruas de Paris. Os republicanos estavam em número bem menor. Cantando, gritando e correndo à frente dos demais ia Gavroche. Estava entusiasmado. Entre os poucos rebeldes havia um homem alto, grisalho, com expressão decidida. Gavroche o observava, foi até um dos líderes, Enjolras e disse que parecia se tratar de um espião e que o conhecia das ruas. Enjolras foi até ele e disse que sabiam que ele era da polícia e o homem confimou, disse que se chamava Javert. Ele foi preso e amarrado. Nos seu bolso havia uma ordem para espionar os rebeldes e depois verificar a existência de um bando de malfeitores nas margens do Sena.

Pouco depois, Marius chegou. Foi um dos últimos, logo começaram os ataques do governo. Com tiros de pistoa, salvou Courfeyrac e Gavroche. Quase foi atingido por um disparo, mas um desconhecido entrou na frente, pôs a mão na arma e desviou o cano. Marius pegou uma tocha e ameaçou explodir os barris de pólvora. As tropas do governo recuaram. Durante essa breve trégua, ele ouviu chamarem seu nome. Era Éponine, estava ferida. Ele quis levá-la até a taverna para ser medicada, mas ao ser levantada gritou de dor. Marius viu a mão dela e láh tinha um buraco negro.

Éponine havia salvado Marius. Ele disse que poderia cuidar do ferimento, mas ela disse que seria inútil, pois a bala havia atravessado sua mão e penetrado no peito. A moça pediu para que ele sentasse ao seu lado, assim ele fez. Ao ouvir Gavroche cantar, ela falou que ele era seu irmão. Ela disse que tinha uma carta no bolso para entregá-lo desde o dia anterior, mas não queria que chegasse em suas mãos. E fez um pedido, que ele desse um beijo em sua testa e que achava que estava apaixonada por ele. Ele pegou a carta e deu um beijo em sua testa.

Em seguida, procurou um lugar iluminado e leu a carta, era de Cosette. Dizia que viajaria para Inglaterra dentro de oito dias, dava o endereço de onde estaria até lá com o pai. Marius sabia que seria impossível a vida com Cosette, então resolveu mandar uma carta para ela, por Gavroche. Assim ele poderia livrar Gavroche que era filho de Thénardier da morte na barricada e despedir-se de Cosette. Na carta dizia que o casamento era impossível, mas que o amor por ela seria pra sempre. Em outro papel, escreveu seu nome e pedia para que levassem seu corpo para o senhor Gillenormand e seu endereço. Este papel ele havia colocado no bolso, pois a morte no confronto final seria inevitável.

Gavroche chegou ao endereço e perguntou se era esse o endereço correto. Jean Valjean disse que sim. O menino entregou a carta e disse que vinha da barricada da rua Chanvrerie. Gavroche partiu. Jean Valjean entrou e leu a carta. Ele pensou, seria correto deixar o rapaz morrer? Vestiu seu uniforme da Guarda Nacional e partiu na direção da barricada.

Capitulo 17: "O primeiro beijo" ; Artur Henrique


Jean Valjan adotou uma nova identidade. Passava-se por um comerciante, com o nome de Último Fauchelevent. Morava em uma casa simples, na rua Plumet. Ele havia deixado o convento, achava que Cosette merecia conhecer o mundo, pois sua vida era o convento. Com a morte de Fauchelevent, ele disse a superiora que herdara uma herança e que iria deixar o convento para viver com sua filha.

Durante algum tempo, manteve três endereços. Na casa da rua Plumet, eles não recebiam visita, seu único contato com o mundo era a caixa de correios. Era por ela que ele recebia os avisos da Guarda Nacional. Ele havia entrado na Guarda Nacional, com o nome Último Fauchelevent. Possuía um uniforme militar que vestia três ou quatro vezes por ano.

Um dia, Cosette se viu no espelho e percebeu que era bonita. Ela ouviu comentários de que sim, era bonita, mas se vestia mal. Ela começou a se vestir com elegância. Foi aí que, como já dissemos, Marius começou a notá-la e começaram as trocas de olhares. Jean Valjean não suportava a idéia de perder Cosette, pois era nela que concentrava todo o seu amor. Então, ao perceber a troca de olhares parou de ir ao Jardim de Luxemburgo. A vida de Jean Valjean e Cosette havia se tornado mais solitária ainda.

Marius ficou desesperado, durante dois meses ficou sem notícia de Cosette. Finalmente, Éponine cumpriu sua promessa e mostrou ao rapaz a casa na rua Plumet. Ele começou a rondar o endereço, até que descobriu uma barra de ferro que estava solta. De vez em quando Cosette assustava-se quando via a sombra de um homem. Finalmente, Marius tomou coragem. Deixou uma carta para Cosette, não se identificava, mas no fundo ela já sabia.

Ao anoitecer, no outro dia, quando Jean Valjean saiu, a moça foi para o jardim. De repente, teve a sensação de que estava acompanhada. Virou-se, era Marius. Ela quase desmaiou. Encostou-se em uma árvore. Ele disse para ela não ter medo e perguntou se ela também o amava. Ela disse que sim. Eles não sabiam o que dizer. Apenas um beijo. Após o beijo, ela se deitou no ombro e perguntou seu nome. Ele também. A partir daí, todas as noites Marius entrava no jardim e namorava Cosette. Jean Valjean nem desconfiava dos encontros. O amor dos dois cresceu, e logo não conseguiam viver longe um do outro.

Certa noite, Marius viu que Cosette havia chorado. Ele perguntou o que havia acontecido, ela disse que o pai dela decidiu que eles iriam para Inglaterra na outra semana. Marius então disse que só tinha uma solução. Cosette disse que ele poderia ir aonde ela fosse. Ele disse que não tinha dinheiro. A verdade é que Marius fora viver na casa de um amigo, Courfeyrac. Marius disse que não era para ela esperar ele na outra noite, ele iria sacrificar um dia, para não perdê-la pelo resto da vida. Marius lembrou que Cosette não tinha seu endereço, então ele pegou um canivete do bolso e escreveu na parede.

A idéia de Marius era casar-se. Mas como não tinha idade, tinha que pedir perimissão ao avô. Há quatro anos não se viam, senhor Gillenormand só queria abraçar seu neto, mas seu orgulho o impediu. Marius se humilhou, disse que queria se casar. O avô queria saber das condições do filho e da noiva, quando soube que os dois não tinham dinheiro, não deixou, disse que era loucura. Marius não se conformou, saiu depressa, batendo a porta. O avô percebeu que dessa vez não tinha volta. Se desesperou, pediu para que fossem atrás do rapaz. A filha gritou, mas Marius já estava longe. Senhor Gillenormand não conteu as lágrimas.

Capitulo 16: "A cilada" ; Artur Henrique


Jondrette saiu e disse que ia chamar alguns amigos para ajudá-lo. Marius decidiu acabar com seus planos criminosos. Disse tudo o que tinha visto ao inspetor, que por coincidência, era Javert. Este entregou duas pistolas ao rapaz e pediu para que observasse o vizinho sem ser visto. Deveriam pensar que não estava em casa. Quando a quadrilha entrasse em ação, ele deveria atirar, para todos serem pegos em flagrante. Marius fingiu sair e voltou para observar. O sino tocou seis horas, minutos depois o velho voltou. O velho colocou um maço de dinheiro em cima da mesa e disse que era para o aluguel e outras despesas.

Jondrette ofereceu aquilo que considerava seu único tesouro, um quadro representando um homem carregando outro nas costas. Parecia uma tabuleta de estalagem. Enquanto falava entrou outra pessoa no cômodo. Jondrette começou a mostrar o quadro e a falar bastante para distrair o velho. Logo 4 homens já tinham entrado no cômodo. O velho percebeu estar cercado.

Jondrette mudou de tática e começou a ameaçar o velho. Nesse instante, mais três homens entraram no quarto, mascarados. Um trazia um bastão, o outro trazia um machado e o último trazia uma grande chave. Jondrette insistiu, perguntou ao velho se não o reconhecia. O velho disse que não. Jondrette então, revelou sua verdadeira identidade. Disse que era Thénardier, o estalajadeiro. O velho continuou dizendo que não o conhecia. Jondrette continuou refrescando a memória do velho. Enquanto isso, Marius percebeu que aquele homem era Thénardier, o homem que seu pai pediu antes de morrer, que não desrespeitasse. Ficou sem ação.

Quando Thénardier deu brecha, o homem empurrou a cadeira com o pé e a mesa com a mão. Pulou para a janela, estava prestes a sair, quando o seguraram. Marius ergueu a pistola, pronto para atirar, quando Thénardier gritou para que não machucassem o homem. Marius não atirou. Thénardier mandou que prendessem o homem no pé da cama. Ele disse que quera uma boa quantia e que o homem escrevesse para suafilha que viesse até aquele endereço.

Em seu quarto, Marius esperava ansioso. Ele estava disposto a morrer para salvar a jovem. A mulher de Thénardier voltou, furiosa. Disse que o endereço era falso. Thénardier ficou furioso, enquanto isso o homem desprendeu-se da corda que o segurava. Queimou sua perna e seu rosto apenas se contraiu. Todos ficaram pasmos. Marius ao ver a cena ergueu a pistola, pronto para atirar. Quando de repente, viu um folha com a frase escrita: "Aí vem a polícia". Ele pegou o papel, colocou um pedaço de reboco para dar peso e jogou. Quando Thénardier avançava com uma faca, a mulher viu o papel. Thénardier viu que era a letra de sua filha, então foi uma correria.

De repente, aparece Javert. Disse que eles estavam cercados. Thénardier ergueu a pistola e aponto para Javert. Este o encarou e disse que se atirasse, iria falhar. O tiro falhou. Os policiais entraram e os bandidos foram algemados. Javert pediu para que a vítima se aproximasse. Não havia ninguém. O homem, desamarrado pelos policiais, aproveitou um momento de distração e saiu pela janela.

Capitulo 15: "Uma família de vigaristas" ; Artur Henrique


Na casa de cômodos, vivia, ao lado de Marius, uma família de quatro pessoas. Havia também um garoto de onze a doze anos, que não morava com os pais, mas nas ruas de Paris. Era um menino alegre, chamado Gavroche. Quando a família ia sendo despejada, Marius pagou os aluguéis atrasados, mas pediu que o locador não dissesse de onde veio a ajuda. Certo dia, quando Marius subia a rua, passaram sorrendo por ele suas mocinhas vestidas com farrapos. Elas comentavam que a polícia quase pegava elas. Pouco depois, ele achou um envelope caído no chão. Quando chegou em casa, resolveu abrir o envelope, para saber onde as mocinhas moravam e devolver. Dentro do envelope havia mais quatro envelopes menores e os nomes dos destinatários. Eram cartas pedindo ajuda financeira com os mais diversos pretextos. A letra era sempre a mesma, mas a assinatura era diferente. Marius desistiu de encontrar o dono e deixou o envelope no canto.

Na manhã seguinte, bateram à porta. Era uma jovem magra, de aparência maltratada e voz rouca. Vinha entregar uma carta. Ele abriu e leu a carta. Dizia que os vizinhos sabiam que ele havia pago os aluguéis e no final pediam ajuda, pois estavam sem pão. A letra era igual à das cartas que encontrou na rua. A mocinha, sem cerimônia, queria provar que sabia escrever. Escreveu num papel: "Aí vem a polícia". Marius pegou o envelope que tinha encontrado na rua e entregou a moça. Esta agradeceu e disse que tinha que ir entregar as outras cartas. Antes que ela saisse, Marius revirou os bolsos e deu quase tudo o que tinha à mocinha.

Marius ficou pensando, quem seriam seus vizinhos?. Ele resolveu olhar o outro cômodo, encontrou uma brecha e viu um lugar sujo, miserável. De repente, entra a filha mais velha e diz que o velho estava vindo. Marius olhava tudo atento. O homem começou a preparar o cômodo para parecer mais triste e assim despertar a piedade do homem. Bateram de leve, Jondrette mudou de atitude e abriu a porta com um sorriso falso. Um velho e uma jovem entraram. Para surpresa de Marius, eram o eles: o pai e a filha do Jardim de Luxemburgo.

A moça pôs um embrulho na mesa. O velho explicou que eram roupas, meias e cobertores. Jondrette começou a lamentar-se e disse que o prazo do aluguel venceria no dia seguinte. O velho pôs uma moeda na mesa e disse que depois voltava para pagar o aluguel. Jondrette agradeceu. Assim que o homem saiu, Marius foi atrás dele, pois queria saber onde moravam. Foi inútil, pois eles tinham pegado uma carroça de aluguel. Voltava triste para casa quando encontrou a filha de Jondrette. Esta perguntou por que ele estava triste. Na hora, ele pediu o endereço do velho e da moça. Ela disse que seria capaz de descobrir.

Quando Marius voltou ao quarto, ouviu a voz de Jondrette. Subiu na cômoda e espiou de novo. Ouviu ele dizendo que reconhecia o velho e que iria vingar-se dele.