sábado, 6 de setembro de 2008

Capitulo 13: "Perseguição e fuga" ; Artur Henrique



O senhor Thénardier percebeu que homem apesar das roupas simples, tinha um bom dinheiro e estava disposto a levar Cosette. Na manhã seguinte ele começou a falar de como era difícil sua vida, principalmente sustentando aquela menina, e disse que só a recolheu por piedade. O desconhecido pediu para levar Cosette com ele. O senhor fingiu sentir um grande amor por Cosette, e se recusou a dar a menina, e perguntou o nome, a idade e o lugar desse desconhecido homem, e ele não quis falar nada, apenas disse que pagaria o que precisasse para ter a menina, o senhor Thénardier disse quanto queria e o homem pagou, de repente ele tira do saco de viagem, um vestido preto, meias e sapatos para Cosette, e mais uma vez o senhor percebeu que ele tinha vindo com o objetivo de levar a menina. Cosette estava muito feliz, pegou sua boneca e partiu com o homem. Ao saírem, a senhora Thénardier falou ao marido que deveria ter exigido mais dinheiro, pois a menina era uma mina de ouro, o velho concordou e correu atrás deles, ao vê-los na floresta, foi até lá e devolveu o dinheiro, dizendo que não poderia dar a menina a qualquer um, pois se a mãe foi deixá-la a mãe que venha buscá-la. O homem desconhecido pegou de dentro do saco, uma carta que dizia que o casal entregasse a filha a ele, e que todas as despesas seriam pagas. Quem era esse homem? Ninguém mais que Jean Valjean, dado como morto após salvar um marinheiro, ele conseguiu se salvar num pedaço de madeira e nadou até Paris, para tentar encontrar Cosette. O Senhor Thénardier, tentou pegar mais dinheiro, só que o homem deu as costas e foi embora com a menina, o velho ainda os seguiram por um tempo, mas logo cansou. Jean alugou um quartinho, onde cuidou e educou a menina, sempre quando Jean saia, ele dava esmolas a um mendigo que todos diziam ser espião da policia. Um dia Jean viu que o mendigo estava diferente e ficou com medo, achando que o conhecia. Após alguns dias, ele estava com Cosette no quarto, quando viu uma luz de uma vela por baixo da porta, havia alguém espiando seu quarto, eles ficaram imóveis. Ao olhar pela fechadura, viu que o homem usava um casaco e estava com um cassetete na mão. Parecia o inspetor Javert. Jean imediatamente pegou Cosette e seu dinheiro e saiu sem ninguém ver. Mas, sem perceber estava sendo seguido por quatro homens, que sempre quando Jean olhava se escondiam. Aproveitando as vielas, Jean se escondia com Cosette, havia muita neblina e isso dificultava a visualização. Em um momento, Jean entrou em um corredor e ouviu passos em sua direção, só que ao chegar ao fim desse corredor, viu que era sem saída, desesperado e ouvindo os passos em sua direção, ele pensou em pular se estivesse sozinho, mas, estava com uma menina. Ele então resolveu pular, deixar Cosette para puxá-la depois. Feito isso, despistou os homens, ao sair do outro lado do muro viu que estava em um jardim, Cosette estava com as mãos gelada e se não conseguisse se esquentar poderia morrer. Então viu uma estalagem, onde tinha o homem na porta, ele falou que pagaria o que quisessem para deixar eles dormirem lá só por uma noite, para a surpresa de Jean o home logo disse: “Senhor Madeleine?” Jean recuou, jamais esperaria ouvir o nome Madeleine de novo, ainda mais vindo de um jardineiro velho e corcunda. Jean perguntou quem era o velho, e ele disse: “Sou Fachelevent! O senhor me salvou a vida.” Nesse mesmo instante Jean lembrou que esse era o velho que ele havia salvo daquela carroça. O velho estava com guizos amarrados na perna, e explicou a Jean que homem não podia entrar ali, pois era um convento, Jean insistiu para ficar e disse que o velho tinha que recompensá-lo por ele ter salvado sua vida, então o velho disse que apresentaria Jean a madre como sendo seu irmão, nesse convento havia uma pequena creche, Jean logo pensou que Cosette seria educada ali. Passado algum tempo, Jean foi aceito no convento e Cosette ganhou uma bolsa. E os homens mandados pelo inspetor não acharam mais Jean. Cosette viveu muito feliz lá no convento com Jean onde começou desde que se conheceram a chamá-lo de pai. E viveram muito felizes por uns anos.

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